quinta-feira, 26 de março de 2009

Programa de Afiliados - tática ainda pouco utilizada no Brasil

Diversos sites, no mundo todo, utilizam programas de afiliados para gerar receita e criar uma rede de parceiros que gere alcance e endosso que não obteria de outra forma (pelo menos não com o mesmo custo). É uma forma bastante inteligente de utilizar os benefícios do marketing de rede. Nos EUA, este tipo de formato é praticado há muito tempo, com diversos sites bem sucedidos como a Amazon e o Google Ad Sense. O Submarino é uma das empresas brasileiras que utiliza o modelo há mais tempo, já oferecendo um programa maduro, assim como o Buscapé.

Apesar disso, não vemos o modelo sendo adotado em larga escala. Creio que uma das principais razões é a dificuldade para montar uma arquitetura que realmente faça sentido de negócios. Enumero alguns pontos que julgamos importantes na hora de pensar em utilizar um modelo de afiliados:

  • Estabelecer um modelo ganha-ganha - Se não houver benefícios tanto para o dono do programa quanto para quem adere, a probabilidade de adesão e continuidade do programa são praticamente nulas. Neste contexto, é fundamental um bom planejamento, colocando na ponta do lápis quanto os parceiros podem ganhar com o programa frente à concorrência ou outras opções de parceria.
  • Facilitar a adesão e o uso - Se o modelo de adesão for complexo demais ou o mecanismo para inscrição for burocrático, é possível que alguns candidatos a parceiro se assustem. O uso também deve ser simples, possibilitando a rápida inclusão no site do parceiro. Os Widgets acabam se tornando uma estratégia de rápida adesão, a medida que tornam a vida do administrador do site mais simples.
  • Constantemente reavaliar o modelo - Nada muda mais rápido do que a Web. É fundamental acompanhar cuidadosamente o que está acontecendo no mercado e alterar o programa de acordo com as lições aprendidas.

  • Usar a criatividade - Mais do que apenas oferecer um link para o usuário, é possível criar modelos realmente inovadores utilizando os diversos recursos tecnológicos existentes. A Amazon e o Ebay, por exemplo, disponibilizam uma série de opções a seus associados. Veja, abaixo, exemplo de Widget para comercializar MP3 da Amazon:



Creio que o modelo de afiliados ainda não foi percebido no Brasil como uma oportunidade por grande parte dos varejistas online, mas devemos ver cada vez mais adeptos. Alguém conhece modelos diferentes no Brasil?

2 comentários:

Diego Remus disse...

Oi Pedro! Muito oportuno o post!

Recentemente foi criada a Rede Bom Dia de afiliação de empresas de comunicação: estas cedem conteúdo e ficam com 100% das vendas de anúncio, e a Rede cede a estrutura mais 25% das vendas realizadas para as empresas, fora da região delas.

http://www.redebomdia.com.br/


A Boo-box, do Marco Gomes (eleito geek do ano de 2008), lançou uma plataforma publicitária inovadora para seus publicadores de conteúdo digital. Você considera um tipo de afiliação??????

http://www.boo-box.com.br/

Abraços!

Maicon Hofman disse...

Muito bom o post, Pedro.

O André comentou sobre seu post lá no meu blog.

Tb tenho um post sobre programa de afiliados.

http://www.e-commercetotal.com.br/programa-de-afiliados/comment-page-1/#comment-8

Abraço!
Maicon Hofman