Recentemente vemos as discussões girarem em torno das redes sociais. Devemos ter um Twitter corporativo? Vamos criar uma página no Facebook? Várias estratégias giram em torno do que deve-se fazer nas redes sociais, como escutar o cliente e como gerar negócios usando estas novas formas de comunicação.
Creio que os grandes mestres atualmente não são aquelas empresas que sabem operar nas redes sociais, ou desenvolver um bom website. O ganho vem da orquestração, de entender que o limite do site não é o domínio www. Pelo menos não na cabeça do consumidor. Ao se relacionar com a marca da empresa no Facebook, ou no seu site, a percepção de quem está navegando não é separada em duas, mas uma única experiência com aquela marca online.
Alguns insights a respeito do site expandido:
- Na geração de oportunidades comerciais (leads), é possível fazer o cliente ir de uma rede social diretamente à página de conversão do site;
- Utilizar mash-ups para integrar as redes sociais ao site está se tornando cada vez mais comum. Ao invés de simplesmente linkar para uma rede social específica, por exemplo, é possível fazer o usuário se logar utilizando o Facebook. Um bom exemplo é o jornal americano Washington Post (se você tem Facebook, experimente logar direto);
- A maneira como encaramos a produção de conteúdo também está cada vez mais orientada ao usuário. O chamado UGC - user generated content - em uma conotação ampliada nas redes sociais, onde a qualquer momento você pode pedir inputs, contribuições e co-criar junto com os usuários.
- Ao invés de simplesmente adaptar os conteúdos para cada uma das redes, as empresas estão começando a entender a personalidade de cada uma, bem como quais são os seus usuários. Isto tem feito com que novos usos surjam, como a iniciativa Twelpforce, da Best Buy, onde existe um canal de suporte aos usuários via Twitter.
- A simplicidade e a praticidade está dando lugar ao controle absoluto e barreiras tecnológicas. Várias empresas estão construindo ambientes e trabalhando a marca fora do seu site institucional. O Santander Brasil construiu a iniciativa O Valor das Idéias inteiramente no Ning, usando vídeos e o trabalho em rede para passar o recado.
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