segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Consumo de Vídeo - Quais os próximos passos?

Acompanho o Oscar há varios anos. Sempre gostei de ver todos os filmes disponíveis antes da cerimônia, para comentar os resultados, discordando ou concordando. O problema é que raramente conseguia ver todos os filmes que concorriam devido à distribuição. Muitos só eram lançados no Brasil bem depois da premiação. Este ano, um número grande de pessoas conseguiu assistir todos os filmes muito antes do dia 22/02. A maioria comprou DVDs piratas ou simplesmente baixou os filmes que queria na Web.

Sem entrar no mérito da propriedade intelectual e pirataria (este é um assunto que precisa de um post exclusivo!), creio que estamos observando um fenômeno parecido com o da indústria fonográfica, com algumas variações. Primeiro, ir ao cinema está cada vez mais ligado à experiência, fazendo com que as salas tenham que se preocupar com os serviços, instalações e qualidade do áudio (cada vez mais alto!). O Imax está aí para provar a teoria. Segundo, a Web nos trouxe a facilidade de obter qualquer título de filmes nacionais ou internacionais, bem como séries, devidamente legendados (com o requinte de escolher entre mais de uma opção de legenda).

Em paralelo, recursos como o Youtube fornecem entretenimento na sala de estar, a medida que novos devices são utilizados e centralizam a função de DVD-player, audio e Internet. O Playstation 3 consegue rodar até Blu-Ray. Tenho um amigo que cancelou a assinatura da Net e utiliza apenas um computador, que fica 24h baixando músicas e filmes. Além disso, sempre que quer, pode assistir a um quadro do CQC ou episódio da novela no Youtube. A tendência dos centros de entretenimento domésticos já é realidade em vários domicílios no Brasil.

Nos EUA, onde este tipo de situação é cada vez mais comum, serviços de video on-demand proliferam (em hotéis, este recurso já é regra). A locadora de maior sucesso é a NetFlix, onde você compra uma assinatura e passa a escolher filmes e utilizar os serviços oferecidos inteiramente via Web (aqui no Brasil temos a Netmovies operando com o mesmo modelo). O estranho é que estamos consumindo praticamente o mesmo conteúdo que os americanos, quase que simultaneamente.

Me pergunto o que vai acontecer com o mercado no meio dessa facilidade cada vez maior de acesso a qualquer tipo de conteúdo, gratuitamente. É mais uma indústria que terá que se reinventar. Em tempo: Slumdog Millionaire mereceu cada uma das suas estatuetas. Belo filme!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ex-pedia, The Biggest Bad Trip.


Minha inacreditável experiência com Expedia.com começa com e-mail de confirmação das minhas diárias compradas em hotel em Miami Beach.Duas noites para minha família, total de 5 pessoas.Ao receber minha confirmação no dia 12/12/09, reservei no mesmo hotel Casanova Suites um outro quarto para minha cunhada, mais 4 pessoas.

Passava uns dias de férias no Rio de Janeiro,
era véspera de Natal e faltavam 15 dias para o embarque. Recebo um e-mail do Expedia.com dizendo que minha reserva havia caído, não tinha mais vaga naquele hotel
–comprado e confirmado há 10 dias.

Junto com e-mail, uma ligação do atendente ( pós venda ), solicitando que entrasse em contato com a empresa. Urgente.Dois dias depois, um outro e-mail, de um segundo atendente, explicando que infelizmente aquele hotel reservado e confirmado, não estava mais disponível. Solicita que eu entre em contato.
Um total de 8 e-mails no espaço de 3 dias. Todos eles SEM resposta.
O Expedia.com não têm nenhum atendimento online...somente por telefone. Entrei em contato por duas oportunidades, dias 26 e 27/12, me deixaram mais de 5 minutos esperando na linha, enquanto faziam uma busca de hotéis – não seria mais fácil me enviar por e-mail mais de uma opção, com link para confirmação ?!?!
E para quem pensava que já havia me surpreendido o bastante com esta bizarra experiência de ser mal servido, por uma empresa que considerava como uma boa marca online, recebo um e-mail perguntando como foi minha estada no hotel reservado, confirmado e não entregue.
Como uma empresa de serviços online sobrevive com este nível de atendimento ?

Expedia Trap – fuja desta bad trip.