Na era pós-Napster, muitos se perguntam o que acontecerá com a indústria da música. Não existe dúvida que está havendo uma mudança radical na forma como as pessoas consomem e compram música. Se acompanharmos as vendas desde 2003, vemos que, ao mesmo tempo em que o volume de dinheiro total diminui, aumenta o volume de downloads digitais. Algumas empresas estão surfando nesta onda, como a Nokia, que lançou o KWM, aparelho que é comercializado junto com músicas ilimitadas, de diversas gravadoras. Ao mesmo tempo que os downloads aumentam, também aumenta o número de canais disponíveis.
Como viciado em Guitar Hero, passei a baixar músicas online, pelo console. Descobri que as bandas que incluem suas músicas no jogo, podem esperar um aumento de até 300% em suas vendas. A edição do jogo especial, da banda Aerosmith, foi mais lucrativa do que qualquer outro álbum da banda, em seus mais de 30 anos de história. Cada música pode ser baixada por U$ 2,0, o dobro do cobrado pela líder online Itunes.
Não sei o quanto o jogo vai mudar o mercado da música, mas é fato que estamos no meio de uma mudança do modelo de negócios. Assinaturas anuais, download em jogos, download gratuito, enfim, não sei exatamente onde o mercado vai chegar, mas sem dúvida está sendo uma metamorfose interessante. Qual sua opinião?
2 comentários:
Bom dia,
Gostaria de saber o que os professores acham de se vender mídia em lojas on line.
Obrigado a todos
Pedro, em teoria não há problema, mas na prática é importante encontrar um modelo coerente para a comercialização de publicidade. Geralmente passa por uma negociação mais ampla com os próprios fornecedores, que buscam melhor posicionamento/exposição no site. O modelo precisa passar pelo correto dimensionamento dos benefícios gerados para os anunciantes. Neste caso estamos falando de vendas, portanto o site precisa estar com uma argumentação bastante eficaz.
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