Apesar disso, não vemos o modelo sendo adotado em larga escala. Creio que uma das principais razões é a dificuldade para montar uma arquitetura que realmente faça sentido de negócios. Enumero alguns pontos que julgamos importantes na hora de pensar em utilizar um modelo de afiliados:
- Estabelecer um modelo ganha-ganha - Se não houver benefícios tanto para o dono do programa quanto para quem adere, a probabilidade de adesão e continuidade do programa são praticamente nulas. Neste contexto, é fundamental um bom planejamento, colocando na ponta do lápis quanto os parceiros podem ganhar com o programa frente à concorrência ou outras opções de parceria.
- Facilitar a adesão e o uso - Se o modelo de adesão for complexo demais ou o mecanismo para inscrição for burocrático, é possível que alguns candidatos a parceiro se assustem. O uso também deve ser simples, possibilitando a rápida inclusão no site do parceiro. Os Widgets acabam se tornando uma estratégia de rápida adesão, a medida que tornam a vida do administrador do site mais simples.
- Constantemente reavaliar o modelo - Nada muda mais rápido do que a Web. É fundamental acompanhar cuidadosamente o que está acontecendo no mercado e alterar o programa de acordo com as lições aprendidas.
- Usar a criatividade - Mais do que apenas oferecer um link para o usuário, é possível criar modelos realmente inovadores utilizando os diversos recursos tecnológicos existentes. A Amazon e o Ebay, por exemplo, disponibilizam uma série de opções a seus associados. Veja, abaixo, exemplo de Widget para comercializar MP3 da Amazon:
Creio que o modelo de afiliados ainda não foi percebido no Brasil como uma oportunidade por grande parte dos varejistas online, mas devemos ver cada vez mais adeptos. Alguém conhece modelos diferentes no Brasil?